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Juntem-se aos nossos princípios e vamos viver na PARNAMIRIM dos SONHOS!

22 de out. de 2014

Ainda é tempo de mudar - Dez fatos econômicos que você precisa saber antes de votar


Dos juros à inflação, do câmbio às contas públicas, saiba como os indicadores econômicos podem impactar, para o bem e para o mal, a vida dos brasileiros

A presidente Dilma Rousseff durante coletiva, no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (19)
A presidente Dilma Rousseff durante coletiva, no Palácio do Planalto (Ueslei Marcelino/Reuters)
O ano de 2014 se sobressai quando se trata de indicadores econômicos ruins. Tudo piorou: dos juros à inflação, da balança comercial ao emprego, das contas públicas à política cambial. São informações que afetam diretamente a vida dos brasileiros e precisam ser levadas em conta na hora do voto. O site de VEJA preparou uma lista que mostra como a deterioração dos indicadores pode mudar a realidade da população a partir do ano que vem.

10 fatos econômicos que você precisa saber antes de votar

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Comprar carros não é mais tão simples. Por quê?

O governo protelou até onde foi possível, mas permitiu a subida dos juros a partir de 2012. Com os financiamentos mais caros, menos brasileiros se sentem seguros para assumir uma dívida tão alta como é a compra de um veículo. Além disso, diante do crescimento baixo da economia, os bancos se tornaram mais criteriosos na hora de conceder empréstimos, o que fez com que menos brasileiros tivessem acesso a crédito. O resultado é que as montadoras enfrentam um de seus piores anos, com queda de 9% nas vendas de veículos somente em 2014. Com isso, as fábricas passaram a demitir. O setor automotivo, que inclui também as fábricas de autopeças, é um dos maiores empregadores da indústria brasileira. Se o setor vai mal, o emprego é sacrificado. Segundo o IBGE, a indústria automotiva já demitiu mais de 8.000 funcionários até agosto deste ano.

A inflação voltou para ficar. Isso faz diferença?

A inflação tem sido o grande inimigo dos brasileiros. No acumulado de doze meses, ela bate 6,5%. Esse patamar é o teto da meta estabelecida há quase vinte anos com o objetivo de domar a alta dos preços que era tão feroz no Brasil nos anos 1980. O centro da meta é de 4,5% e é esse número que deve ser perseguido pelo Banco Central, o órgão responsável por controlar o indicador. A inflação, contudo, tem sido sentida com muito mais força pelos brasileiros do que os 6,5% indicam. Aluguéis, mensalidades escolares, compras de supermercado e preços de serviços têm sofrido reajustes mais dolorosos. Alimentos, por exemplo, subiram 8% em 2013 e 4,8% no acumulado de janeiro a agosto de 2014. Já os serviços subiram 6,64% nos primeiros oito meses nesse mesmo período. A inflação só não está mais alta porque há os chamados preços administrados, como a gasolina, energia elétrica e impostos, como o IPVA, por exemplo. São valores que precisam da chancela de governos federal, estaduais e municipais para serem reajustados. O governo dispõe de mecanismos para contribuir com o controle da inflação, como redução dos gastos públicos, por exemplo. Contudo, essa não tem sido a diretriz da atual presidente. Ela tem sacrificado o controle inflacionário em função de políticas de aumento de gastos. Outra forma de controlar a inflação é subindo os juros. Na prática, com juros mais altos, a população reduz o consumo num primeiro momento e os preços se reequilibram. O problema é que o BC não teve liberdade para subir juros quando necessário. No momento em que recebeu o aval, passou a elevá-los, mas já era tarde demais. Há três anos o Brasil não consegue trazer a inflação para o centro da meta.

Os ricos estão cada vez mais ricos. O que aconteceu?

Está engavetado no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) um estudo inédito que mostra uma realidade bem diferente da que vem sendo pregada pelo PT na campanha eleitoral de Dilma Rousseff. O mostra que a concentração de renda aumentou no Brasil entre 2006 e 2012. Dados do Imposto de Renda dos brasileiros coletados por pesquisadores do Instituto mostram que os 5% mais ricos do país detinham, em 2012, 44% da renda. Em 2006, esse porcentual era de 40%. Os brasileiros que fazem parte da seleta parcela do 1% mais rico também viram sua fatia aumentar: passou de 22,5% da renda em 2006 para 25% em 2012. O mesmo ocorreu para o porcentual de 0,1% da população mais rica, que se apropriava de 9% da renda total do país em 2006 e, em 2012, de 11%. Outro estudo feito pelos mesmos pesquisadores, usando dados da Pnad e do imposto de renda, mostram que houve sim crescimento da renda durante os governos petistas. Porém, diz o estudo, "os ricos se apropriaram da maior parte desse crescimento”.

O dólar disparou. Isso é um problema?

Quando a presidente Dilma assumiu, o dólar estava cotado a 1,68 real. Hoje, está em 2,49 reais. As razões da subida são muitas e incluem desde erros cometidos pelos governantes até uma tendência internacional de alta da moeda. No caso do Brasil, os problemas internos contaram mais que as situações vindas de fora. Quando o dólar custava menos que 1,70 real, o governo o considerava baixo demais e começou a cobrar mais impostos sobre os investimentos estrangeiros que eram feitos no país. O objetivo era limitar a entrada de dólares justamente para sua cotação subir. Num primeiro momento, não adiantou nada. Mas, conforme os investidores foram perdendo a confiança no Brasil, os dólares, de fato, começaram a minguar. Com isso, a moeda passou a subir até superar o patamar de 2 reais. O dólar mais alto encarece os produtos que o Brasil importa, como gasolina e trigo. Mas, por outro lado, beneficia os exportadores brasileiros. O dólar começou a subir tanto que o governo mudou de ideia. Descobriu que, se moeda ficasse muito cara, a inflação subiria muito — o que é ruim para o bolso da população e pode gerar um alto índice de desaprovação nas urnas. Assim, por meio do Banco Central, o governo começou a estimular a entrada de dólares. Os efeitos dessas ações, no entanto, não impediram a moeda de subir. Aliás, quanto mais as pesquisas mostram que a presidente Dilma tem chances de se reeleger, mais dólares deixam o Brasil e mais alto fica o valor da moeda americana.

O setor elétrico está em crise. Como isso afeta o seu bolso?

Com o intuito de reduzir a conta de luz em cerca de 20%, a presidente Dilma anunciou, em 2012, um pacote de medidas para o setor elétrico. Em suma, as geradoras e distribuidoras que levam a energia até as residências teriam de se adaptar a novas regras que, num primeiro momento, reduziria seus ganhos. Nem todas as geradoras aceitaram os novos termos e deixaram de fornecer para o mercado regulado, que é o jargão do setor para explicar o mercado residencial. Com isso, a oferta de energia se arrefeceu para as residências. Outro agravante foi a estiagem que atingiu o centro-sul do país. As distribuidoras que estavam descontratadas, ou seja, precisavam fechar novos contratos com as geradoras para oferecer energia aos brasileiros, tiveram de comprar energia a um preço cinco vezes maior no mercado de curto prazo. As distribuidoras também tiveram de arcar com o custo das termelétricas. Devido à estiagem, muitas hidrelétricas não conseguiram suprir a demanda de energia. Por isso as térmicas, que são movidas a combustível e por isso são mais caras, tiveram de assumir o fornecimento. Sem caixa para bancar esse aumento de custo, as distribuidoras tiveram de pedir ajuda ao governo e reajustar a tarifa de energia dos brasileiros. Resultado disso é que o corte na conta de luz anunciado em 2012 causou tamanho desequilíbrio no mercado que gerou um ônus de mais de 60 bilhões de reais para o país. Essa conta está sendo paga pelos consumidores, por meio do aumento da conta de luz, e pelos contribuintes, que financiam a ajuda que o governo deu às distribuidoras. 

Contas públicas estão um desastre. E daí?

O que o governo faz do dinheiro arrecadado com impostos pagos pela população é de grande importância. Pena que os governantes não se preocupam muito em prestar esclarecimentos sobre esses gastos. Por isso muitos brasileiros nem sabem ao certo o que são as contas públicas, que nada mais é do que o fluxo de caixa do governo — ou seja, o dinheiro que recebe em impostos e como esse valor é aplicado para o bem estar da população. A forma como o governo gasta o dinheiro público é um indicador importantíssimo da saúde financeira do país, sobretudo no caso do Brasil, que tem de pagar mensalmente os juros sobre sua dívida com outros países, investidores, bancos nacionais e estrangeiros, entre outros credores. Para pagar os juros, é preciso economizar mensalmente. Ou seja, gastar menos do que se arrecada. Assim, consegue-se o superávit primário, que é o jargão econômico usado para descrever essa economia. Quando o governo não cumpre o superávit, tem de aumentar sua dívida para conseguir pagar os juros. É como se o governo recebesse dos brasileiros o valor suficiente para pagar seus compromissos mas, por má gestão, não conseguisse pagar as contas devidas. Assim, ele toma mais empréstimo em nome dos brasileiros para conseguir pagar os juros. 
O governo Dilma tem deixado de lado o superávit. Somente em 2011 conseguiu cumpri-lo. Em 2014, o governo precisa economizar 80,7 bilhões de reais para o pagamento de juros. Até agora, a economia não passa de 4 bilhões de reais. O prejuízo de se ter as contas públicas no vermelho é o mesmo que se tem quando um indivíduo entra no cheque especial. Ao gastar mais do que ganha, o cliente paga juros mais caros e o banco começa a restringir seu acesso a mais crédito. Se sua renda cai, o cliente pode entrar numa bola de neve que, cedo ou tarde, pode fazer com que ele venda bens para saldar suas dívidas. Ele perde credibilidade na praça e corre o risco de ter que diminuir outros gastos com saúde e educação para pagar dívidas.

Arrumar trabalho não é mais tão fácil. Por quê?

Com a inflação no teto da meta, os juros começaram a subir e o emprego, consequentemente, deu sinais de esgotamento. A criação de vagas com carteira assinada em 2014 (até agosto) é a mais baixa desde 2002, início da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho. Dados do Ministério mostram que, em 2014, alguns segmentos já registram mais demissões do que contratações. É o caso do Comércio, que fechou mais de 6.000 vagas nos oito primeiros meses deste ano. Não à toa, justamente o setor varejista, que foi o que mais cresceu durante o boom econômico dos últimos anos, é a ponta mais sensível à variação no bolso da população. Com a inflação acima do teto da meta (de 6,5% ao ano) e os juros em seu maior patamar desde 2011 (11% ao ano), a renda e o consumo diminuem. Os brasileiros estão também menos confiantes de que terão emprego no ano que vem, como mostra levantamento recente da CNI. O mercado de trabalho é o principal termômetro da economia. Se os empresários estão confiantes, investem e criam emprego. Mas, diante dos problemas econômicos que se colocam, a confiança do empresário também está no nível mais baixo da história, segundo a CNI.

Os brasileiros estão mais endividados. Quem discorda?

Com a inflação corroendo a renda da população e as parcelas de financiamentos abocanhando grandes pedaços do orçamento das famílias, é natural que o consumo caia. As vendas no varejo, por exemplo, cresceram apenas 4,2% no primeiro semestre — o segundo pior resultado desde 2006, diz o IBGE. Além disso, o último dado de inadimplência contabilizado pela Serasa mostrou que 57 milhões estão com contas em atraso. Um número recorde que representa mais de 40% da população adulta.  Nessa dinâmica, o mercado de trabalho tem papel vital. Numa situação de pleno emprego, ainda que as dívidas assustem, tem-se a perspectiva de conseguir pagá-las. Esse já não é o caso, segundo aponta a pesquisa da CNI, que mostra que os brasileiros estão temerosos em perder o emprego e não conseguir recolocação. 

A Petrobras foi devastada. E daí?

A Petrobras é uma empresa mista. Uma fatia minoritária pertence a investidores e a outra, majoritária, está sob o comando do governo. A Petrobras opera num setor estratégico, que é o óleo e gás, e por isso é compreensível que tenha entre seus acionistas o governo. Contudo, a empresa se transformou num centro de corrupção operado por partidos políticos. Isso significa que o governo deixa à disposição de legendas alguns cargos estratégicos da empresa. O escândalo envolvendo o doleiro Alberto Yousseff e o ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa trata justamente disso: as denúncias apontam que o diretor favorecia determinadas empresas prestadoras de serviços para, em troca, receber propina e repassá-la parcialmente a partidos políticos. A derrocada da empresa significa que boa parte do dinheiro público investido lá dentro, pois o governo é seu maior acionista, foi pelo ralo. Dinheiro dos contribuintes brasileiros, que não sabem ao certo como foi gasto, investido ou desviado. Mesmo com o benefício de ser a "dona" do pré-sal, a Petrobras tem 300 bilhões de reais de dívida. É a empresa de petróleo mais endividada do mundo. Mais da metade dessa dívida será paga pelo governo, ou seja, novamente pelo dinheiro dos impostos dos brasileiros.

O país está em recessão técnica. O que é isso?

O Produto Interno Bruto (PIB) é o resultado de todas as riquezas produzidas pelo país. É um dos principais sinais de que a economia está avançando, a população está vendo sua renda aumentar e mais empregos estão sendo gerados. Quando o PIB cai, sinaliza que essa riqueza recuou. Se cai por dois trimestres consecutivos, o país entra em recessão técnica. E isso não é bom. O PIB é importante porque sintetiza em um único número os resultados de políticas do governo, o ânimo dos empresários para investir e criar emprego e o ímpeto de consumo da população. Quando não há nenhuma crise grave no mundo e, mesmo assim, o PIB de um país mostra retração, significa que algum desses três fatores (ou todos eles) não vão nada bem. O governo tem afirmado que o PIB brasileiro, que recuou 0,6% no primeiro semestre de 2014, vai mal por causa da crise internacional. Fica difícil acreditar nisso quando apenas o Brasil está em recessão, se comparado aos Estados Unidos, à Alemanha, à França e outros países atingidos pela crise financeira de 2008. O problema de se estar em recessão é que o país se torna menos atrativo para investimentos que geram emprego. Uma empresa alemã, por exemplo, investirá mais na filial do país que mais cresce, não daquele que está em recessão. Um PIB ruim cria um círculo vicioso. E revertê-lo não é fácil, nem rápido.







Conheça a candidata Dilma - Por Ricardo Setti, VEJA

Dilma Rousseff

21/10/2014
às 20:05 \ Política & Cia
Na coluna de Ricardo Setti 

Dilma “coração valente”? Como assim? A presidente usa imagens de seus tempos de luta armada para falar em “democracia”– algo que sua organização, e as demais, NUNCA defenderam. É, portanto, um apelo MENTIROSO ao passado. Além disso, o lema foi roubado da campanha de Heloísa Helena, em 2006

(Foto: Ichiro Guerra)
Em recente reunião de Dilma com governadores e senadores eleitos a 5 de outubro, o “Coração Valente” ao fundo (Foto: Ichiro Guerra)

Não faltava mais nada, mais nada, nadinha mesmo na campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff.
Agora, volta e meia ela aparece diante de cartazes dos tempos em que integrava a luta armada, o que lhe valeu o qualificativo marqueteiro de “Coração Valente”.
A ideia foi escandalosamente roubada por marqueteiros de uma outra campanha, como mostrarei abaixo. Mas isso não é nada.
Os cartazes da “Coração Valente”, como o que vocês verão logo abaixo parágrafo, querem insinuar que Dilma, quando integrava a luta armada contra a ditadura militar, “plantava a liberdade” para, hoje, “colher democracia”.
Com todo o respeito à figura da presidente, a candidata Dilma está MENTINDO. Repito: MEN-TIN-DO.
A organização armada a que ela pertencia, a VAR-Palmares — antes ela pertenceu à minúscula Polop, depois à Colina, que acabou se fundindo na Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares –, de fato enfrentava a ditadura militar, mas apelando para a violência e a luta armada. Não há notícia, em lugar algum, que os “guerrilheiros” da VAR-Palmares, ou terroristas, como os chamava o regime militar, tenham, em qualquer tempo, pregado as liberdades democráticas tais como as conhecemos.
A organização chefiada pelo ex-capitão do Exército Carlos Lamarca pregava a luta armada como forma de chegar ao poder, que seria exercido, em nome dos “trabalhadores”, por um partido único.
Não há um parágrafo, uma frase, uma linha que seja no “programa de luta” da VAR-Palmares de Dilma defendendo eleições diretas, o pluripartidarismo, o direito à livre expressão do pensamento, a liberdade de imprensa, a liberdade partidária, a livre organização sindical, a garantia dos direitos individuais, a supremacia da lei e o primado da Justiça, a independência dos Poderes — nada, nada, nada, absolutamente nada de tudo aquilo que a Humanidade aperfeiçou e que se chama democracia, “o pior regime que existe, excetuado todos os demais”, na frase imortal do grande estadista britânico Sir Winston Churchill.
dilma 'liberdade'
A VAR-Palmares, organização de luta armada a que Dilma pertence, enfrentou de fato a ditadura, recorrendo a métodos violentos, mas jamais plantou a “liberdade”. E muito menos defendeu a democracia

Se vocês não acreditam e quiserem conferir se há qualquer inverdade no que escrevo, encham os pulmões, munam-se de coragem e paciência e cliquem no link que vou oferecer a seguir onde está o documento-base da VAR-Palmares, um tijolaço de 35 páginas datilografadas em espaço um que vocês encontram aqui.
Cartaz da campanha de 2006
Cartaz da campanha de Heloísa Helena (PSOL), candidata à Presidência em 2006

Não bastava, porém, passar a falsa informação de que uma organização cujos fundamentos de chegar ao poder fundavam-se na na violência armada pregava a “liberdade” e queria que o país desembocasse em uma “democracia”.
O “Coração Valente” que os marqueteiros tentam pespegar em Dilma foi escandalosamente furtado da campanha da então senador Heloísa Helena (PSOL-AL), candidata à Presidência da República em 2006, conforme está no cartaz à esquerda.
Os registros a respeito são in-des-men-tíveis.
Vejam, por exemplo, um vídeo de campanha de Heloísa Helena postado a 28 de setembro de 2006, sob o título “Heloísa Helena Coração Valente”:
Já este vídeo de 2009 — repito, de 2o09, ou seja, de cinco anos atrás — mostra a canção “Coração Valente”, composta pelo músico Vital Farias e apresentada no 2º Congresso do PSOL em 21 de agosto daquele ano:


20 de out. de 2014

Blog mais acessado, comenta: "O debate entre Aécio e Dilma não teve pancadaria, mas isso não quer dizer que a petista não tenha espancado a verdade"

20/10/2014
às 6:53

O debate entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) rendeu uma média de 13 pontos no Ibope, o que é muito bom para o horário. O encontro, desta feita, foi um pouco mais frio do que o das outras vezes, embora não tenha deixado de ser tenso. A menos que eu tenha perdido, não se ouviu a palavra “mentira”, ainda que os dois candidatos tenham concordado em discordar sobre todos os assuntos. Mais uma vez, Dilma quis falar de um Brasil que já passou, citando números conforme lhe dava na telha, e Aécio, de um país que pode ser. Assim, de novo, ela investiu na política do medo, e ele, na da esperança de dias melhores. Dilma repetiu a relação absurda estabelecida no debate da Jovem Pan-UOL-SBT: afirmou que o país só conseguiria chegar a uma inflação de 3% com um choque de juros e triplicando o desemprego. É espantoso que uma presidente da República trate de assunto tão sério com tamanha ligeireza. Dá para entender por que os mercados entram em pânico se acham que sua situação eleitoral melhora? Mais: se, no sábado, ela admitiu que houve roubalheira na Petrobras, no domingo, já ensaiou um recuo. Basta rever o embate para que se constate que essa não é uma leitura que manifesta boa vontade com ele e má vontade com ela.
Um debate, a rigor, para ser sério, tem de contar com honestidade intelectual. A fala final de Dilma foi, de fato, a síntese de suas intervenções: segundo ela, estão em confronto dois modelos: um que teria proporcionado “avanços e conquistas” (o seu), e outro que teria condenado o povo ao desemprego e ao arrocho salarial” (o da oposição). Resumir os oito anos de governo FHC a esses dois termos nem errado chega a ser; é apenas estúpido.
Pela enésima vez foi preciso ouvir Dilma a afirmar que o governo FHC proibiu a criação de escolas técnicas: falso! Que apenas 11 foram construídas na gestão tucana. Falso. Que seus adversários tentaram privatizar a Petrobras. Falso. Que eles pretendem cortar direitos trabalhistas. Falso. Que são contra a participação dos bancos públicos na economia. Falso. O problema do PT na propaganda e no debate é responder a um adversário que o partido inventou, que não existe.
Petrobras
O debate deste domingo serviu para evidenciar como é realmente sensível o caso Petrobras. Se, no sábado, ela admitiu que houve desvios na Petrobras, no debate deste domingo, já foi mais ambígua, falando que há apenas “indícios de desvios”. Uau! Só os “indícios” que foram parar no bolso de Paulo Roberto Costa somam admitidos R$ 70 milhões. João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, é apontado por Costa e Alberto Youssef como um dos chefões do esquema. O partido ficaria com 2% de todos os grandes contratos. O tucano quis saber se Dilma confia em Vaccari, já que o homem é até conselheiro de Itaipu. Ela não respondeu.
Dilma apelou, mais uma vez, ao Mapa da Violência para afirmar que, em Minas, o número de homicídios cresceu mais 50% na gestão de Aécio. E ainda pediu que ele fosse ver a tabela. Eu fui. Ele governou o Estado entre janeiro de 2003 e março de 2010 — logo, os números que lhe dizem respeito são aqueles desse período. Vejam as tabelas abaixo, que trazem os mortos por 100 mil habitantes dos Estados brasileiros e das capitais.
Mapa da Violência - Minas
Mapa da Violência - capitais
Os homicídios no Estado entre 2003 e 2009 tiveram um crescimento de 14%, não de mais de 50%, e os da capital caíram 13,7%. Agora olhem este outro quadro:
Mapa da Violência Minas - ranking
Minas tem a segunda maior população do Brasil, mas está em 23º lugar no ranking dos Estados em que há mais mortes. Vejam lá o que se deu na Bahia do petista Jaques Wagner: ele chegou ao poder com 23,5 mortos por 100 mil, e a taxa saltou para 41,9 em 2002, um crescimento de 78,2%. Que tal analisar o Piauí? Os petistas pegaram o Estado com taxa de homicídios de 10,2; em 2012, era de 17,2, com aumento de 58,2%. A tragédia da incompetência petista na área se repetiu em Sergipe: os petistas assumem em 2007 com taxa de 29,7, e esta se elevou para 41,8 dez anos depois, com crescimento de 40,7%. Mas o PT se comporta como professor de segurança pública. Se deixar, eles dão aula até para São Paulo, que hoje tem a menor taxa do país.
O debate deste domingo não teve pancadaria, mas isso não quer dizer que a verdade não tenha sido sebveramente espancada.
Texto publicado originalmente às 5h05 desta segunda

Por Reinaldo Azevedo 
 Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)
20/10/2014
às 7:09

LEIAM ABAIXO

O debate entre Aécio e Dilma não teve pancadaria, mas isso não quer dizer que a petista não tenha espancado a verdade;
A população do Amazonas corre o risco de votar em José Melo e de eleger, sem saber, um traficante para cuidar da segurança pública. Intervenção federal já!;
Governo do Amazonas negocia apoio de traficantes para o 2º turno;
PALAVRA FINAL DE AÉCIO – “É preciso unir o Brasil”;
PALAVRA FINAL DE DILMA – O suposto confronto de dois projetos;
TERCEIRO BLOCO – curtinho e sem novidades;
Aécio e o atraso nas obras;
Dilma faz pergunta sobre educação;
O SEGUNDO BLOCO;
Dilma volta a falar inverdades sobre escolas técnicas;
Aécio faz pergunta sobre bancos públicos;
Dilma faz pergunta sobre segurança pública;
Aécio pergunta sobre a Petrobras;
ATÉ AQUI, SEM PANCADARIA;
Aécio faz pergunta sobre saúde;
Dilma volta a casos de corrupção do passado;
Aécio pergunta sobre roubalheira na Petrobras;
Dilma faz uma pergunta sobre o suposto fim da fome…;
Aécio faz uma pergunta sobre inflação;
Dilma faz uma pergunta sobre direitos trabalhistas;
Aécio faz pergunta sobre segurança pública;
Dilma pergunta sobre o Simples;
Vai começar o debate na Record;
A candidata Dilma conta mentiras sobre SP no horário eleitoral; pior: ela o faz falando em nome da “presidente“. É o fim da picada!;
Dilma degrada a Presidência da República no horário eleitoral;
Levantamentos apontam Aécio na frente; só o do PT diz o contrário…;
PT, petistas e seus puxa-sacos querem o monopólio da pancadaria. Quando as vítimas reagem, eles protestam;
Debate deste domingo;
Guilherme Fiuza e o PT: jornalista não quer conciliação com quem o persegue. Que bom!;
Dilma promete lutar para ressarcir os cofres da Petrobras… É mesmo? Quem vai devolver o dinheiro, “presidenta”?;
É João Santana quem decide quando Dilma fica indignada. Ou: A uma semana da eleição, candidata admite, de modo não muito convicto, roubalheira na Petrobras. Tomara que seja tarde!;
Correção de nome, não de substância;
— YOUSSEF CONFESSA: PROPINA DO PETROLÃO FINANCIOU CAMPANHA DE DILMA. É O MAR DE LAMA!;
— Dilma só é melhor do que Aécio quando fala sozinha. Ou: Não restou ao PT nada além do ódio, do rancor, do ressentimento e da pancadaria. Se vencer a eleição, como vai governar?;
— Dilma superestima o número de pessoas atendidas pelo Mais Médicos em mais de 30 milhões;
— “Aécio é o Brasil sem medo do PT”;
— Órgão dos EUA investiga se denúncia sobre Petrobras prejudicou acionistas
Por Reinaldo Azevedo

22 de ago. de 2014

Analistas políticos apontam pontos fracos de presidenciáveis

Atualizado em  20 de agosto, 2014 - 06:38 (Brasília) 09:38 GMT

Aécio Neves, Dilma Rousseff e Marina Silva | Crédito: Agências (AP, AFP e Reuters)
Na arena de batalha das campanhas eleitorais, os marqueteiros dirão que nem sempre a melhor defesa é o ataque. Cada vez mais, também é importante blindar os pontos fracos dos candidatos.
No dia da oficialização da candidatura de Marina Silva à Presidência pelo PSB, em substituição a Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo na semana passada, a BBC Brasil ouviu especialistas para apontar as maiores fraquezas dos três presidenciáveis mais bem colocados pelas pesquisas de intenção de votos – e o impacto que elas podem ter nas urnas. Confira.

Dilma Rousseff

Dilma Rousseff

Idade: 66 anos
Formação: Economista
Partido: PT (Partido dos Trabalhadores)
Cargos ocupados: presidente (atual); ministra da Casa Civil, ministra de Minas e Energia
Candidata à reeleição, Dilma Rousseff tenta sobrepor uma imagem de gestora eficiente à dos escândalos de corrupção que acometeram os últimos 12 anos do governo Partido dos Trabalhadores (PT).
Para o cientista político Ricardo Ismael, da PUC-Rio, Dilma apresenta "cansaço eleitoral" e seu maior desafio é propor uma "mudança, mas com continuidade".
"Os desgastes relacionados ao tempo em que seu partido está no poder constituem, sem sombra de dúvida, um ponto fraco na candidatura de Dilma", concorda Antonio Carlos Mazzeo, cientista político da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Marília.
O cientista político e sociólogo Paulo Baía, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acredita que Dilma tem pouca empatia junto a uma classe média urbana que cobra "essência das instituições" e cujas insatisfações não foram "correspondidas".
"Os escândalos ocorridos durante o governo PT 'colaram' na imagem da candidata. É difícil para ela se desvencilhar disso", diz.
Fora do plano político, a economia é outro ponto que especialistas classificam como um dos pontos fracos na plataforma de Dilma.
"A economia não tem tido o mesmo desempenho do que na época de Lula e a inflação começa a pesar mais fortemente no bolso dos consumidores, sobretudo os mais pobres", diz Ismael, da PUC-Rio.
Os especialistas ressaltam, contudo, que Dilma ainda tem grande capital eleitoral em regiões mais pobres do Brasil devido às políticas de transferência de renda implementadas durante o governo petista, como o Bolsa Família.
Além disso, tem a seu favor bons índices de aprovação. Segundo última pesquisa do Datafolha, 38% dos brasileiros avaliam o governo de Dilma como "bom" ou "ótimo".

Aécio Neves

Aécio Neves

Idade: 54 anos
Formação: Economista
Partido: PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira)
Cargos ocupados: senador (atual), governador de Minas Gerais, deputado federal
Principal adversário de Dilma na corrida presidencial, o ex-governador de Minas Gerais e candidato do PSDB à Presidência ainda tem dificuldades de se firmar como uma alternativa à candidata do PT.
Para Mazzeo, da Unesp de Marília, "as recentes denúncias envolvendo Aécio Neves tiveram um impacto fortemente negativo na campanha do tucano, uma vez que minaram o 'projeto moralizante' que ele propunha para o Brasil, em relação a Dilma".
Em julho, o jornal Folha de São Paulo publicou reportagem mostrando que o governo de Minas construiu um aeroporto em um terreno pertencente ao tio de Aécio.
Mazzeo acrescenta que, além de faltar "carisma" ao candidato do PSDB, o próprio partido sofre de um problema "estrutural": "O PSDB não apresenta nenhuma proposta econômica profundamente diferente da do PT", diz o cientista político.
Para Ismael, da PUC-Rio, o principal ponto fraco do tucano é "sua dificuldade de falar com eleitores mais pobres, especialmente os do Nordeste".
"O maior desafio de Aécio é tentar mostrar que suas propostas para estimular o crescimento da economia não vão sacrificar as conquistas sociais obtidas ao longo do governo petista", argumenta.
Já para Baía, da UFRJ, o tucano, apesar de ter sido governador de Minas Gerais durante oito anos, não "é um líder nacional testado".
"Aécio ainda não conseguiu obter projeção nacional a partir de seus feitos como líder mineiro", avalia.
Segundo Baía, essa lacuna é observada inclusive em São Paulo, tradicional celeiro da política tucana.
"Aécio precisou escolher um vice-presidente de São Paulo (Aloysio Nunes) para tentar ganhar eleitores no estado mais rico do Brasil e tradicionalmente simpático ao projeto político do PSDB", acrescenta.

Marina Silva

Marina Silva

Idade: 56 anos
Formação: Historiadora
Partido: PSB (Partido Socialista Brasileiro)
Cargos ocupados: senadora, ministra do Meio Ambiente, deputada estadual, vereadora
Despontando nas pesquisas de intenção de voto desde a morte do então candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, Marina Silva enfrenta o desafio de unir as fileiras do partido em torno de sua candidatura, de acordo com os especialistas.
Para Mazzeo, da Unesp de Marília, a candidata do PSB não "tem o apoio de todo o partido".
"Marina não pertence à estrutura do PSB e só foi lançada candidata por causa de uma costura feita pelo grupo hegemônico da legenda. O nome dela nunca foi consenso e isso pode lhe causar problemas", acredita.
Outro ponto fraco da candidata, dizem eles, está na falta de uma plataforma ampla e clara que mostre sua visão sobre os vários problemas do país.
Na avaliação de Ismael, da PUC-Rio, "Marina precisa mostrar aos eleitores que tem um programa de governo que não se restringe à questão ambiental".
"Ela capitaliza um eleitorado de maior renda e escolaridade que já está cansado da alternância no poder do PT e do PSDB. Mas ainda mantém uma visão muito monotemática. Ela não é mais uma candidata do Partido Verde (PV) à Presidência, mas sim de uma coligação", afirma o cientista político.
Ismael lembra, contudo, que a escolha de nomes como o dos economistas André Lara Resende (um dos pais do real) e Eduardo Giannetti para compor a equipe econômica da candidata agradam ao mercado e beneficiam sua proposta política.
Para Baía, da UFRJ, a fraqueza de Marina seria "a falta de experiência como gestora".
"Marina é um nome conhecido por todo o país desde as eleições de 2010. Já foi senadora e ministra. Mas lhe falta no currículo uma experiência direta com o povo", argumenta.
Baía não acredita, no entanto, que a aproximação de Marina com alas religiosas mais conservadoras possa interferir negativamente em sua candidatura.
"Não acho que o fato de ela ser evangélica tenha influenciado em suas decisões como senadora ou ministra. Além disso, as demais candidaturas têm os mesmos compromissos religiosos que ela", conclui.

4 de jul. de 2013

No momento em que o brasileiro luta pela moralidade política, Eduardo Henrique...

Presidente da Câmara usou avião da 

FAB para levar parentes ao Rio

Eles assistiram à vitória do Brasil sobre a Espanha, no Maracanã.
Em nota, Alves disse que carona foi 'equívoco' e que vai pagar passagens.

Do G1, em Brasília
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Henrique Alves, presidente da Câmara, maracanã (Foto:  )Henrique Eduardo Alves (camisa listrada) assiste à final da Copa das Confederações, no Maracanã
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), usou no último fim de semana um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma viagem entre Natal e o Rio de Janeiro, segundo informou nesta quarta-feira o jornal "Folha de S.Paulo".
No voo, estavam a noiva de Alves e parentes. De acordo com a assessoria de Alves, o deputado foi ao Rio para um encontro com o prefeito Eduardo Paes (PMDB). O grupo também assistiu à final da Copa das Confederações, no Maracanã, entre Brasil e Espanha. Eles ocuparam cadeiras destinadas a torcedores, e não às autoridades.
Na manhã desta quarta, a assessoria do parlamentar informou, por meio de nota, que ele vai fazer um levantamento do valor médio das passagens e pagar o valor equivalente aos seis acompanhantes. Na nota, a assessoria diz que o "presidente reconhece que a concessão da carona foi um equívoco e que, por dever, imediatamente, o corrige".
De acordo com o jornal, a aeronave partiu da capital potiguar, terra de Alves, na noite de sexta-feira e retornou do Rio na noite de domingo. A bordo, estavam a noiva do deputado, Laurita Arruda, dois filhos e um irmão dela, o publicitário Arturo Arruda, com a mulher Larissa, e um filho do presidente da Câmara. Um amigo de Arturo entrou no voo de volta. No domingo, Laurita postou uma foto no Maracanã em uma rede social.
O decreto presidencial 4244 de 2002 diz que autoridades, como o presidente da Câmara, podem viajar em aviões da FAB nas seguintes circunstâncias: por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e em deslocamentos para o local de residência permanente. O decreto não diz quem pode ou não viajar acompanhando autoridades.
Na agenda de Alves, divulgada no site da Câmara, não consta nenhum compromisso oficial no fim de semana. A assessoria de Alves informou que o deputado foi ao Rio para um encontro com o prefeito Eduardo Paes (PMDB). De acordo com a reportagem, o presidente da Câmara almoçou no sábado com Paes e com o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
“Houve agenda previamente divulgada com o prefeito Eduardo Paes, que me recebeu para um almoço-reunião na Gávea Pequena, onde conversamos no sábado pela manhã. O meu erro, e isso eu reconheço, foi ter permitido que pessoas me acompanhassem, pegando carona no meu voo para o Rio de Janeiro. E por esse erro, estou reconhecendo aqui, já mandei ressarcir o valor de cada passagem correspondente”, afirmou Alves nesta quarta, ao chegar à Câmara.
Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria do presidente da Câmara.
 
Nota de esclarecimento do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves

O deputado Henrique Eduardo Alves ordenou ao seu gabinete parlamentar que fizesse o imediato recolhimento aos cofres públicos dos valores correspondentes às passagens Natal-Rio-Natal, relativos à carona oferecida em avião da FAB, por disponibilidade de assentos, a familiares, dias 28 e 30 de junho.

O deputado Henrique Eduardo Alves esteve no Rio de Janeiro cumprindo agenda previamente acertada com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. No sábado, 29, os dois participaram de uma reunião almoço, na residência oficial, na Gávea Pequena.
O presidente reconhece que a concessão da carona foi um equívoco e que, por dever, imediatamente, o corrige.

3 de jul. de 2013

Se a PEC 37 era ruim, imagine a PEC 33. Saiba mais sobre os melefícios dela!

Entenda o que é a PEC 33

Renata Martins - Portal EBC 01.07.2013 - 14h53
Manifestação realizada nesta quarta-feira (26/06) em frente ao Congresso Nacional, trouxe novas pautas, um dia após o arquivamento da PEC 37 pelo Congresso Nacional (Leandro Melito - Portal EBC)
Depois da rejeição da PEC 37 pela Câmara dos Deputados, uma nova proposta entre na mira das manifestações. A proposta de emenda constitucional n° 33 de 2011, a PEC 33, já é vista nos cartazes dos protestos pelo Brasil.
A proposta pretende limitar os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), submetendo algumas decisões da Corte ao Congresso Nacional. Com a aprovação da PEC 33, três artigos da Constituição serão alterados. Após a aprovação da proposta pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, uma crise entre os Poderes Legislativo e Judiciário foi instalada.

A PEC altera a quantidade mínima de seis para nove votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para declaração de inconstitucionalidade de leis e submete a decisão à aprovação do Congresso Nacional, em caso de emendas à Constituição. De autoria do Deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a proposta também condiciona o efeito vinculante de súmulas aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à aprovação pelo Poder Legislativo.

A proposta aguarda a criação da comissão especial para analisar a matéria. De acordo como regimento interno, compete ao presidente da Câmara designar a comissão, no entanto, a norma não determina prazo.  Após constituída, a comissão especial deve discutir, elaborar parecer sobre a matéria e encaminhar para o plenário da Casa.  A proposta será submetida a votação em turnos na Câmara dos Deputados.
 
Glossário
Súmula Vinculante: é um mecanismo que obriga juízes de todos os tribunais a seguirem o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre determinado assunto com jurisprudência consolidada. Com a decisão do STF, a súmula vinculante adquire força de lei e cria um vínculo jurídico, não podendo mais, portanto, ser contrariada.
Proposta de Emenda Constitucional: como o nome indica, são proposições destinadas a promover alterações no texto da Constituição vigente. Para serem recebidas e processadas, têm de estar assinadas, no caso de iniciativa dos parlamentares, por no mínimo um terço do total de membros da Casa, o que, na Câmara, equivale à assinatura de 171 deputados. Sua apresentação, entretanto, pode se dar ainda por parte de agentes externos ao Congresso Nacional, como o presidente da República e as assembleias legislativas das unidades da federação. No caso das assembleias legislativas, a iniciativa da apresentação só será válida se contar com o apoio de mais da metade delas, cada uma tendo tomado a decisão por deliberação da maioria de seus membros. 

* Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

Gilmar Mendes diz que: "é melhor fechar STF" se Legislativo aprovar PEC 33

Débora Zampier - Agência Brasil 25.04.2013 - 19h33 | Atualizado em 26.04.2013 - 17h33
Brasília -  O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a criticar hoje (25/06) a proposta de emenda à Constituição que vincula decisões da Corte ao Congresso Nacional. O ministro destacou o fato de o texto ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara sem uma análise mais detalhada e disse que é “melhor que se feche o Supremo Tribunal Federal” se a proposta for aprovada pelo Legislativo.
“Não há nenhuma dúvida, [a proposta] é inconstitucional do começo ao fim, de Deus ao último constituinte que assinou a Constituição. É evidente que é isso. Eles [Legislativo] rasgaram a Constituição. Se um dia essa emenda vier a ser aprovada, é melhor que se feche o Supremo Tribunal Federal”, disse Mendes.
  
 A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33 condiciona o efeito vinculante de súmulas aprovadas pelo STF ao aval do Poder Legislativo e submete ao Congresso Nacional a decisão sobre a inconstitucionalidade de leis. De autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a PEC ainda estabelece que é preciso quórum de nove ministros, e não mais de seis, para anular emendas constitucionais aprovadas pelo Congresso.
Gilmar Mendes destacou a "gravidade" de o texto ter sido aprovado por votação simbólica, sem manifestações em sentido contrário. "É constrangedor, eu acredito, por uma comissão que se chama de Constituição e Justiça. Onde está a Constituição e a Justiça nesta comissão?", criticou.

30 de jun. de 2013

Brasileira lança vídeo contra Copa, chama atenção no exterior!

Pessoal, em pleno século XXI temos de saber o que queremos, sem falsas hipocrisias. Lembremo-nos que precisamos reservar um futuro melhor para nossos filhos, netos.
Ora, uma empresa que recruta e contrata um funcionário e este não corresponde às expectativas é demitida. Vamos fazer o mesmo com os políticos piegas, que só se lembram das suas bases em fase de eleição!
2014 está chegando e você será cumprimentado por alguns que só querem o seu voto. Vamos valorizar o nosso poder de escolha, pelo voto!
Assistam ao vídeo

Twitter:
@AmoPARNAMIRIM

28 de jun. de 2013

Guia ilustrado do manifestante pacífico.

por Marina Milhomem

O povo brasileiro está vivendo dias históricos, que, com toda certeza, mudarão a história desse país e nos ensinarão a lutar pelos nossos direitos daqui pra frente. Milhares de pessoas estão saindo às ruas não só no Brasil, mas, no mundo. Entretanto, precisamos estar conscientes e saber nos proteger de qualquer incidente que possa acontecer durante os protestos. Se tudo der certo, as manifestações ficarão mais pacíficas e organizadas a cada dia, é para isso que torcemos. Mas esteja prevenido, confira o ”Guia de Proteção Pessoal do Manifestante Pacífico”. Texto por Max Machado, ilustração e diagramação por Felipe Franco Rodrigues e idealização e edição por Veronica Gunther.
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